segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Criazo, agora tenzo, aguentóó!"



- O dialogo!
- repito....o diálogo!
Mas de forma direta, sem rodeios, sem meias palavras, sem constrangimentos, sem peidos entalados para dar na casa de banho, a não ser claro que se materializasse a coisa, se bem que já esteve mais longe de virar Brasil!
Somos aquilo a que apelido de irmandade, de amordade, de confraria, associação de duas almas que se encontraram no meio de tudo aquilo que tínhamos como garantido!
Por ser difícil lidar com todo o choque cultural, torna-se estimulante, andamos em testes de aptidão diários, as madrugadas ganharam sol, e nas manhãs existe a lua cheia mais brilhante.
Entre analogias de Freud e cantigas de Chico fazemos típicos rituais de desmembramento de tudo aquilo que somos, pensamos ser, e ainda tentamos abolir a vaidade e orgulho tão latentes no ser humano!
E o tempo já vai longo, e não há datas ou mesmo alianças que nos unam, unicamente a vontade de estar. isso basta, isso sempre irá bastar...e a certeza de que quando não for, já foi, já era, já deu, valendo sempre a pena tudo aquilo que andamos a construir.
Temos dores de pensamento, dores de racionalização extrema, dores de consciência atenta e eficaz, e se sentimos falta de algo ao nosso redor, claramente estamos em falta com nós próprios!
Assim,cada passo é reafirmado pelos dois, e experimentamo-nos numa relação por vezes ambicionada e receada por ambos, a fusão entre liberdade e lealdade, amor e amizade, vaidade e simplicidade, verdade e discurso!
e assim vamos...caminhando, caminhando, caminhando, caminhando...porque "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!"
Te amo
Tua!